30 de outubro de 2010

KING HOW ABLE QUEEN QUEEN


A vida é uma jornada, extraordinária, de papéis picados, jornais rabiscados, cadernos serrados de lado a lado protegendo potes sensíveis. Neles, minhas mãos gentilmente dormem, meus olhos gentilmente olham para o futuro que irá disfarçar todo o mal estar de seguir o caminho que se deve trilhar sem titubear.

A gangorra da alma vai e volta, cheia de pesos de ambos os lados, cheia de auto descaso: não, esse ficou para trás, agora faço questão demais. "Eu só acredito em mim", já diria John, "Eu sou o super homem", já diria Friedrich e eu vou ali, com ela, tomar um cappuccino, a bebida favorita do John McClane, né? Um cappuccino qualquer, tão bom!

A felicidade é uma arma fria, morna, quente, fervilhando, nos cantos da consciência de quem não é feliz. Quem é não é feliz sabe viver, sim. Estou cansado, essa é a saidera antes de dormir. Precaução e descanso nunca é demais. Ter coragem é bom, mas nem sempre necessário. Não se pode controlar o que não se pode medir e, por enquanto, gerencio os indicadores para não fugir do que planejei. A coragem pode esperar: nem ela, nem ninguém tem pressa. Trabalho é trabalho, festa é festa.

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