30 de novembro de 2009

O SONHO (NÃO) É POPULAR

E essa confusão, nutrida por um desejo intenso de vingança oriundo de nenhum crime absurdo?

Ninguém entende isso, e não é pra entender. O senso vem das sombras que cada um faz em suas árvores firmes, delicadas. O extravaso é a vazão, é uma manifestação química transformada em força da alma, algo que não existe naturalmente e é disparado de armas cujas balas furam com toda a velocidade.

Olho e vejo um, dois, três nômades perdidos, no sereno do calor noturno, mantidos por boa vontade e por uma esperança vã, de querer ver o amanhã e o que vem depois, sem a menor garantia de que o lar ideal vem para proteger o amor de suas contrariedades.

Uma vontade de vencer sem ver, de não se deixar cegar apesar das forças contrárias, uma vontade que impede o desejo intenso de destruição para deixar nascer o novo, para colocar as peças nos lugares certos, para a transformação do que está escondido e nunca será revelado.

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