18 de setembro de 2011

POINT OF VIEW


As novas cordas estão soltas. As velhas, com folga, estão no lugar. O chá está quente, não tão ardente como gosto. Preciso de pimenta, da boa, mexicana, daquelas que não vendem aqui, para temperar meus grãos. A cerveja, de tanta, toda semana, já não sinto descer. Andar é sempre suficiente, devo dizer. Quanto mais, melhor. Virou gosto.

O coração parece ciência exata. Os critérios se encaixam perfeitamente. Expectativa, segurança, imagem, poder, conforto. Estamos reafirmando esses valores sem deixar muitas lições. Tentamos respeitar uns aos outros (ainda que de maneira agressiva). Agora entendo, mas não me encaixo (nem faço questão).

Deixo as músicas se misturarem. Novas fontes entram pelos ouvidos como água que lava o pó seco do quintal. Meu estômago reclama no fim do dia. Fico calmo, faço um agrado, melhoro o humor. Quero a paz indolor, daquela que não precisamos ter medo de perder. Aliás, não há nada a perder: lá fora tem sol, gente, recursos, afeto, risadas...

Sou nômade de chegar sem querer partir. Continuo me mudando, mesmo assim. Quando acontece, me quebro. Calos de colágeno se formam, mais sólidos. Quantos se formarão até endurecer por completo? Tal pragmatismo não deixa enlouquecer. Hora de aproveitar essa solidez pra edificar algo.

Tanto calo trás ordem no recinto.

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